
Mayrles Emille
Obreira, artesã, artista nordestina.
Vinda de uma família de mulheres que bordavam e costuravam, além do bisavô; um exímio alfaiate.
Traz no DNA e nas memórias afetivas, a habilidade e o gosto pelos ofícios manuais.
Ecoa o mantra "ganhar o mundo com agulhas, trapos e coração".
Uma metafóra esmera e simples que narra desde os meios até os fins, o destino de sua arte.
A maquinaria é 100% humana, imaginária e desemboca no amplo universo têxtil.
Está no descarte da indústria da moda, o ínicio de uma jornada experimental e sensível de criação.
Em plena pandemia, residindo no mesmo lugar dos resíduos minúsculos e acumulados, a casca se rompeu: nasceram os adornos além corpo; com aura e alma.
São objetos cujas medidas e formatos se "agigantam", transgridem; mas resguardam a delicadeza e o primor de mãos tecelãs.
Objetos que contam histórias e são transmitidas pelos fios invisíveis do sentir.
Feitos para pertencer à outros espaços dotados de energia e memórias: A CASA.
Jóias têxteis artesanais e brasileiras Sustentabilidade